MISSA
IOANNES PAVLVS, EPISCOPVS
O Pai que está nos céus não deseja que nenhum daqueles que nos foram confiados, para que apascentemos, se perca (cf. Mt 18, 14). Desta forma, podemos observar nas sagradas escrituras o anseio do Senhor em manter suas ovelhas seguras no aprisco da verdade. Cristo, nosso Mestre e Senhor, tornou-se obediente até a morte (Cf. Fl 2,8) para que chegasse a plenitude toda a história de nossa salvação. Na Cruz, nosso Divino Redentor, fez com que os homens fossem atraídos todos ao Senhor dos senhores (cf. Jo 12, 32).
O ser humano foi encantado pela esperança que brotava no patíbulo da cruz e essa esperança era mais forte do que toda tribulação, pois transformava a vida e o mundo a partir de seu interior (cf. Spe Salvi, n. 4). Essa esperança deve continuar sendo transmitida por aqueles que sucedem os apóstolos, aqueles que ouviram a palavra do Mestre e todo este arcabouço deve também ressoar nas terras cariocas onde, por providência divina, fora criada a Igreja Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Acolhendo após profundo discernimento a renúncia apresentada por nosso irmão Dom Daniel Bezerra, devemos, dentro de nossas atribuições apostólicas, designar um varão idôneo para exercer o cargo episcopal nesta circunscrição eclesiástica. De Roma, onde pastoreamos todo o orbe, reconhecemos seus esforços e trabalhos pastorais junto a Arquidiocese Manauara, bem como o trabalho prestado com todo ardor no Dicastério para o Clero, além de sua vida espiritual e sua capacidade de administrar as coisas; parecendo a nós querido filho, ser tu, apto para este ministério que a ti confiamos. Portanto, em nossa autoridade apostólica, com o parecer do Dicastério para os Bispos, TE NOMEAMOS Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, com todos os direitos e deveres concernentes ao ofício.
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Pres: Oremos.
BENÇÃO FINAL
Leitor: Caros irmãos, o nosso amado Pastor, Antônio, por graça da Sé Apostólica, Bispo desta santa Igreja do Rio de Janeiro, em nome do Sumo Pontífice, dará a bênção com a indulgência plenária a todos aqui presentes, verdadeiramente arrependidos, confessados e restaurados pela sagrada comunhão. Rogai a Deus pelo Santo Padre, o Papa João Paulo, por nosso Arcebispo Antônio Matheus e pela santa Mãe Igreja, e esforçai-vos por viver em sua plena comunhão e santidade de vida.
142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Pres: Pelas preces e méritos da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, o Senhor todo-poderoso e cheio de misericórdia vos conceda tempo de verdadeiro e frutuoso arrependimento, coração sempre penitente e emenda da vida, perseverança nas boas obras, e, perdoando todos os vossos pecados, vos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Pela intercessão dos santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo
Ass: Amém.
143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.