LIVRETO CELEBRATIVO
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SOLENE CONCELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
COM RITO DE
POSSE CANÔNICA
E
IMPOSIÇÃO DO PÁLIO PASTORAL
DO XI ARCEBISPO METROPOLITANO DE SÃO
SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO, O EXMO.
DOM ADRYAN ALVES DE SOUZA
CATEDRAL METROPOLITANA DE SÃO SEBASTIÃO
XXV.VI.MMXXV
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RITOS INICIAIS
O Arcebispo eleito é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Arcebispo se asperge a si mesmo e aos presentes. Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o Núncio Apostólico, o mesmo Arcebispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa.
RITOS INICIAIS
1. Este rito é presidido pelo Núncio Apostólico com a celebração na Santa Missa.
A imposição do pálio se fará no dia da posse, já estando o pálio abençoado.
A Missa é celebrada segundo o rito estacional. O pálio é levado na procissão de entrada por um dos diáconos, e colocado sobre o altar.
Em lugar adequado do presbitério, prepara-se uma sede digna para o Núncio Apostólico, a quem a Sé Apostólica confia a missão da entrega do pálio. Este preside à celebração até à imposição do pálio.
2. Reunido o povo, o Núncio Apostólico dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros às cadeiras.
Terminado o canto de entrada, o Núncio Apostólico e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o Núncio Apostólico, voltado para o povo, diz:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.
3. Em seguida, o Núncio Apostólico, abrindo os braços, saúda o povo:
A paz esteja convosco.
O povo responde:
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
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Após a incensação do altar e a saudação inicial, o Núncio Apostólico, em breves palavras, explica o significado do que se vai efetuar:
Caríssimos irmãos,
Nesta solene liturgia, votiva ao Sagrado Coração de Jesus, em que contemplamos o amor redentor de Cristo, Pastor eterno do rebanho, a Igreja que está no Rio de Janeiro alegra-se por acolher, segundo o direito da Santa Igreja, o novo Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, dom Adryan Alves, que hoje toma posse canônica deste ofício pastoral.
Durante esta celebração, será também imposto ao novo Arcebispo o sagrado pálio, previamente abençoado pelo Santo Padre, sinal da missão de apascentar o rebanho de Deus em comunhão com o Sucessor de Pedro e de sua solicitude para com toda a Província Eclesiástica Fluminense.
Oremos com confiança para que, configurado ao Coração do Bom Pastor, dom Adryan exerça com fidelidade, sabedoria e caridade o ministério que hoje solenemente assume.
Em seguida, o eleito dirige-se ao Núncio Apostólico, que está sentado em frente ao altar e de mitra, e de joelhos diante dele diz sua a profissão de fé e o juramento:
Eu, Adryan Alves de Sousa, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber:
Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E phor nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também phor nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.
Com firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém e que é proposto como divinamente revelada e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e universal. Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes. Enfim presto minha adesão com religioso acatamento de vontade e inteligência as doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pelo Colégio dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato definitivo.
E, com a mão no Livro dos Evangelhos, prossegue:
Eu, Adryan Alves de Sousa, tendo assumido o ofício de Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja Católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande diligência e fidelidade desempenharei os ofícios pelos quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício. Ao desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi conferido, guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este depósito, serão por mim evitadas. Hei de seguir e promover a disciplina comum de toda a Igreja, e acatar a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo aquelas que estão contidas no Código de Direito Canônico. Com obediência cristã seguirei o que declaram os sagrados Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente auxílio aos Bispos Diocesanos, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja. Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com minhas mãos.
Depois, o Núncio Apostólico recebe do diácono o pálio e impõe-no sobre os ombros do eleito, dizendo esta fórmula:
Para a glória do Deus todo-poderoso e o louvor da Bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, em nome do Romano Pontífice, o Papa Bento VIII, e da Santa Igreja Romana, nós te entregamos o pálio, que esteve guardado junto ao túmulo de São Pedro. Ele te é entregue para ornamento da Sé episcopal de São Sebastião do Rio de Janeiro a ti confiada, em sinal do poder de Metropolita, para que o uses nos limites de tua província eclesiástica. Que este pálio sirva para ti como símbolo de unidade e convite à fortaleza, para que, no dia da vinda e da revelação do grande Deus e príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possas receber, com as ovelhas a ti confiadas, a estola da imortalidade e da glória eterna. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.
Depois, todos retornam para os seus lugares.
Em seguida, o diácono vai ao ambão e lê o Mandato Apostólico, que todos escutam sentados e, no fim, aclamam: Graças a Deus, ou de outra forma mais adequada, segundo os costumes locais.
Logo depois, o Núncio Apostólico entrega o báculo ao Arcebispo, e assenta-o em sua cátedra.
Feito isto, se for costume, a primeira dignidade do cabido, ou não havendo cabido, o reitor da igreja dirige uma saudação ao Arcebispo.
Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu Arcebispo, para lhe manifestarem obediência e respeito.
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ATO PENITENCIAL
4. Seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison).
HINO DE LOUVOR
5. Canta-se solenemente, em seguida, o hino.
ORAÇÃO DA COLETA
6. Terminado o hino, de mãos unidas, o Arcebispo diz:
Oremos.
E todos oram com o Arcebispo, por algum tempo, em silêncio.
Então o Arcebispo, de braços abertos, reza a oração da coleta;
Ó Deus, no Coração do vosso Filho ferido por nossos pecados vos dignais em vossa misericórdia abrir-nos infinitos tesouros de amor. Concedei, nós vos pedimos, que, prestando-lhe nossa fervorosa homenagem de piedade, cumpramos também o dever de uma digna reparação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
ao terminar, o povo aclama:
Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(Ez 34,11-16)
Eu mesmo vou apascentar as minhas
ovelhas e fazê-las repousar.
7. O leitor dirige-se ao ambão para proclamar a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura da Profecia de Ezequiel. Assim diz o Senhor Deus: Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas. Como o pastor toma conta do rebanho, de dia, quando se encontra no meio das ovelhas dispersas, assim vou cuidar de minhas ovelhas e vou resgatá-las de todos os lugares em que forem dispersadas num dia de nuvens e escuridão. Vou retirar minhas ovelhas do meio dos povos e recolhê-las do meio dos países para conduzi-las à sua terra. Vou apascentar as ovelhas sobre os montes de Israel, nos vales dos riachos e em todas as regiões habitáveis do país. Vou apascentá-las em boas pastagens e nos altos montes de Israel estará o seu abrigo. Ali repousarão em prados verdejantes e pastarão em férteis pastagens sobre os montes de Israel. Eu mesmo vou apascentar as minhas ovelhas e fazê-las repousar - oráculo do Senhor Deus - . Vou procurar a ovelha perdida, reconduzir a extraviada, enfaixar a da perna quebrada, fortalecer a doente, e vigiar a ovelha gorda e forte. Vou apascentá-las conforme o direito.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Todos respondem:
Graças a Deus.
Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R. 1))
8. O salmista ou cantor canta o salmo, e o povo, o refrão.
R. O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma.
SEGUNDA LEITURA
(5,5b-11)
Deus mostra seu amor para conosco.
9. A segunda leitura, o leitor a proclama do ambão como descrito acima.
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Romanos. Irmãos: O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo marcado. Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa muito boa, talvez alguém se anime a morrer. Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. Muito mais agora, que já estamos justificados pelo sangue de Cristo, seremos salvos da ira por ele. Quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com ele pela morte do seu Filho; quanto mais agora, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida! Ainda mais: Nós nos gloriamos em Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. É por ele que, já desde o tempo presente, recebemos a reconciliação.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Todos respondem:
Graças a Deus.
EVANGELHO
(Lc 15,3-7)
Alegrai-vos comigo! Encontrei a
minha ovelha que estava perdida!
10. Segue-se o Aleluia.
11. Enquanto isso, o Arcebispo, coloca incenso no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do Arcebispo, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O Arcebispo diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.
12. O diácono dirige-se ao ambão, acompanhado pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ele de meio de nós.
O diácono diz:
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte , na boca e no peito.
O povo responde:
Glória a vós, Senhor.
Então o diácono incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo: Jesus contou aos escribas e fariseus esta parábola: 'Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!' Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.
13. Terminado o Evangelho, o diácono aclama:
Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro.
HOMILIA
14. Em seguida, faz-se a homilia.
SÍMBOLO
(niceno-constantinopolitano)
15. Terminada a homilia, canta-se ou recita-se o símbolo.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
16. Em seguida, faz-se a oração dos fiéis.
Irmãos: elevemos com confiança as nossas preces a Deus Pai, que revelou no Coração de seu Filho o amor infinito com que deseja conduzir todos à salvação. Após cada prece, rezemos: Senhor, venha a nós o vosso reino.
— Pela Santa Igreja de Deus, para que, sustentada pelo amor do Coração de Cristo, continue buscando com misericórdia a ovelha perdida e acolhendo com alegria os que retornam ao rebanho, rezemos.
— Pelo Papa Bento, sinal da unidade e do amor entre os irmãos de nossa Comunidade, e por dom Adryan Alves de Souza, que hoje assume como Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, para que, com o pálio que lhe é imposto, abrace com zelo apostólico e coração de pastor todo o povo que lhe foi confiado, rezemos.
— Pela Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, para que unida ao seu novo pastor, cresça na comunhão, na escuta da Palavra e no ardor missionário, tornando-se casa de misericórdia e escola de discipulado, rezemos.
— Pelos que se sentem perdidos, feridos ou abandonados, para que encontrem no Coração de Jesus abrigo, consolo e redenção, e na Igreja, particularmente em nossa Comunidade, uma mão estendida que os reconduza à vida, rezemos.
— Pela Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, para que unida ao seu novo pastor, cresça na comunhão, na escuta da Palavra e no ardor missionário, tornando-se casa de misericórdia e escola de discipulado, rezemos.
— Por todos nós aqui reunidos, para que aprendamos do Coração de Cristo a viver no amor e na humildade, sendo fermento de reconciliação e paz no coração da cidade, rezemos.
O Arcebispo conclui dizendo:
Ó Deus, que nunca deixais de buscar os que se extraviam e vos alegrais com cada filho reencontrado, ouvi estas súplicas que vos apresentamos no amor de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina para sempre.
O povo responde:
Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
17. Inicia-se o canto e a preparação das oferendas.
18. Convém que os fiéis expressem sua colaboração trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para celebração da Eucaristia.
19. O Arcebispo, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o altar.
20. O diácono coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
21. Em seguida, o Arcebispo recebe o cálice em suas mãos e, levantando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Coloca o cálice sobre o altar.
22. Em seguida o Arcebispo, profundamente inclinado, reza em silêncio.
23. E, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o Arcebispo e o povo.
24. Em seguida, o Arcebispo, de pé ao lado do altar, lava as mãos, rezando em silêncio.
25. Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o Arcebispo estende e une as mãos e diz:
Orai, irmãos, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso
O povo se levanta e responde:
Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
30. Em seguida, abrindo os braços, o Arcebispo reza a oração sobre as oferendas;
Senhor, nós vos pedimos, olhai para o inefável amor do Coração do vosso amado Filho, a fim de que nossa oferenda vos seja agradável e sirva de reparação pelos nossos pecados. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Amém.
PREFÁCIO
31. Começando a Oração Eucarística, o Arcebispo abre os braços e diz:
O Senhor esteja conosco.
O povo responde:
E com teu espírito.
Erguendo as mãos, o Arcebispo prossegue:
Corações ao alto.
O povo:
O nosso coração está em Deus.
O Arcebispo, com os braços abertos, acrescenta:
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
O povo:
É nosso dever e nossa salvação.
O Arcebispo, de braços abertos, continua o prefácio.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, Por Cristo, nosso Senhor.
Elevado na cruz, entregou-se a si mesmo com admirável amor; do seu lado transpassado jorraram sangue e água e nasceram os sacramentos da Igreja, para que todos, atraídos ao Coração aberto do Salvador, pudessem beber com perene alegria das fontes da salvação.
Por isso, com a multidão dos anjos e dos santos, nós vos louvamos, cantando a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta em voz alta o Santo (Sanctus).
ORAÇÃO EUCARÍSTICA - I
(Cânon Romano)
32. O Arcebispo, de braços abertos, diz:
CP Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
que aceiteis e abençoeis ✠ estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Bento, comigo, vosso indigno servo, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
33. Memento dos vivos.
1C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos servos e servas N. N.
une as mãos e reza por alguns momentos em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
34. “Infra actionem”.
2C Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
35. O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
36. Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
39. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, genuflete em adoração.
40. Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
41. Em seguida, diz:
Mistério da fé!
A assembleia aclama:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
42. O Arcebispo, de braços abertos, diz:
CC Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação.
43. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
44. Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
45. Memento dos mortos.
3C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
46. Bate no peito, dizendo:
4C E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso.
47. E, prossegue:
CP Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
48. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
Amém.
RITO DA COMUNHÃO
49. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o Arcebispo diz, de mãos unidas:
Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O Arcebispo abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
50. O Arcebispo prossegue sozinho, de braços abertos:
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
51. O Arcebispo, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O Arcebispo une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.
52. O Arcebispo, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
A paz do Senhor esteja sempre covosco.
O povo responde:
O amor de Cristo nos uniu.
53. Em seguida, o Arcebispo parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.
54. Enquanto isso, canta-se ou recita-se o Cordeiro de Deus (Agnus Dei).
55. Em seguida, o Arcebispo, de mãos unidas, reza em silêncio.
56. O Arcebispo faz genuflexão, toma a hóstia, na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
57. Enquanto o Arcebispo comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
58. Terminada a Comunhão, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o Arcebispo reza em silêncio.
59. Então o Arcebispo pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS COMUNHÃO
60. Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o Arcebispo, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Oremos.
E todos, com o Arcebispo, rezam algum tempo, em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da Comunhão.
Senhor, o sacramento da caridade nos inflame de santo amor; e assim, sempre atraídos ao vosso Filho, aprendamos a reconhecê-lo em nossos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor.
ao terminar, o povo aclama:
Amém.
RITOS FINAIS
61. Após a Oração, o Chanceler do Arcebispado ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.
Aos vinte e cinco dias do mês de junho do Ano Santo do Jubileu da Esperança de dois mil e vinte e cinco, às vinte e uma horas, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, Sé Arquidiocesana de São Sebastião do Rio de Janeiro, sob a presidência do Emmo. e Revmo. Sr. Núncio Apostólico no Brasil, o Card. Júlio Hoffman Sarto, na presença dos senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como XI Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, o Exmo. e Revmo. Sr. dom Adryan Alves de Souza.
No início da celebração eucarística, após a incensação do altar e a saudação litúrgica, o Emmo. e Revmo. Sr. Núncio Apostólico, em breves palavras, dirigiu-se à assembleia reunida, explicando o sentido da celebração e da posse que então se realizava. Em seguida, dom Adryan Alves de Souza, de joelhos diante do Sr. Núncio, fez publicamente a sua profissão de fé e o juramento de fidelidade à Igreja, conforme prescrito pelo direito.
Logo após, o Sr. Núncio Apostólico impôs ao novo Arcebispo o sagrado pálio, previamente abençoado pelo Santo Padre, com a fórmula litúrgica própria deste rito, em sinal de comunhão com o Sucessor de Pedro e de sua responsabilidade como Pastor da Província Eclesiástica Fluminense.
Após a imposição do pálio, foi lido solenemente o Mandato Apostólico perante toda a assembleia, que o escutou com atenção e, ao final, respondeu com a aclamação: Graças a Deus.
Concluída a leitura, o Núncio Apostólico entregou o báculo ao Arcebispo eleito, e este tomou posse de sua Cátedra, sendo acolhido com os devidos sinais litúrgicos. Foi então saudado, segundo o costume local, pelo Reitor da Catedral. Representantes e membros do clero, fiéis leigos e autoridades civis presentes aproximaram-se em seguida para lhe manifestar obediência, respeito e comunhão fraterna.
Para constar, foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, Pe. N., testemunha de tão solene posse, bem como por dom Adryan Alves de Souza, pelo Sr. Núncio Apostólico, e ainda por todos os demais senhores Arcebispos e Bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores, e por representantes dos fiéis leigos desta amada Arquidiocese.
Rio de Janeiro, vinte e cinco de junho de dois mil e vinte e cinco.
62. Depois, se necessário, fazem-se breves comunicações ao povo.
63. Por fim, na Missa pontifical, o Arcebispo recebe a mitra e, estendendo as mãos, diz:
O Senhor esteja convosco.
Todos respondem:
Ele está no meio de nós.
O Arcebispo diz:
Bendito seja o nome do Senhor.
Todos respondem:
Agora e para sempre.
O Arcebispo diz:
Nossa proteção está no nome do Senhor.
Todos respondem:
Que fez o céu e a terra.
Então o Arcebispo recebe o báculo, e diz:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai ✠ e Filho ✠ e Espírito ✠ Santo.
Todos:
Amém.
64. Depois, o diácono ou o próprio Arcebispo diz ao povo, de mãos unidas:
Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor.
O povo responde:
Graças a Deus.

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